Olhando para a imagem do retorno à Terra da nave ENDEAVOUR, no do 22 de Fevereiro, evoco o prazer, o calor e o bem-estar do regresso a casa. Por muito que percorramos o espaço, Gaia continua a ser o mais sereno e humano lugar de acolhimento. O astronauta Soichi, tripulante da Endeavour, teceu este comentário: «Eu observei a reentrada do shuttle através da Cúpula. A vista era definitivamente transcendente» (I watched the shuttle atmospheric reentry from Cupola window. The view was definitely out-of-the-world *o*/.»http://twitter.com/Astro_Soichi). A mesma impressão nos legou Fernando Pessoa, em MAR PORTUGUEZ, no seu poema “O Infante”:«E viu-se a terra inteira, de repente/ Surgir, redonda, do azul profundo» É o retorno ao útero, à terra-mãe. É a celebração de Gaia que, no meio de todas as intempéries da vida, recebe sempre generosamente!
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